RENASCIMENTO E O DESBLOQUEIO DA MUSCULATURA DO MECANISMO RESPIRATÓRIO
RENASCIMENTO E O DESBLOQUEIO DA MUSCULATURA DO MECANISMO RESPIRATÓRIO
Por Alexandre Nakandakari | Terapeuta de Renascimento e Coach
Você gosta de estar no controle? Ou tende a manter o controle por medo? Você sente pouco entusiasmo pela vida, por seus projetos? Você não gosta muito de se conectar com suas emoções? No caso do controle provavelmente sua exalação é controlada e forçada, nem um pouco natural. No caso do entusiasmo baixo sua inalação é curta e fraca. Se você não entra em contato com suas emoções talvez use apenas o abdome para respirar.
Tudo isso é identificado pelo terapeuta renascedor apenas observando o cliente respirar. Todos esses sintomas são causados pelo bloqueio da musculatura do mecanismo respiratório. Mas como?
Ao nascermos nossa respiração é livre, desbloqueada, fluída e profunda. Olhe um bebê dormindo, como é sua respiração? Mas logo no momento do parto já temos nosso primeiro trauma, nossa primeira impressão do mundo. Esse registro fica gravado em nosso corpo através da primeira respiração.
Como reagimos ao levar um susto ou sentir muito medo? Prendemos a respiração. No decorrer da vida travamos nossa respiração muitas e muitas vezes devido as mais diversas experiências. Essa sequência nos leva ao bloqueio da musculatura do mecanismo respiratório. A cada trauma vivenciado, seja leve ou muito intenso, nossa capacidade respiratória diminui.
E quando crescemos, vamos ao médico, e ele pede que respire profundo para ouvir com o estetoscópio…usamos músculos que não fazem parte do mecanismo respiratório: provavelmente você levanta os ombros para respirar profundamente, ao invés de usar o diafragma e os intercostais para dilatar a caixa torácica. O que seria o movimento natural e correto. Usamos outros músculos porque retraímos tanto os músculos naturais da respiração que eles precisam de auxílio. Essa retração é por causa de nossos traumas.
No Renascimento usamos a respiração circular, ou conectada. Esse tipo de respiração libera as tensões e traumas que foram registrados em nosso corpo durante toda nossa vida. Com o decorrer das sessões acontecem as liberações e a nossa respiração vai ficando cada vez mais natural e profunda.
Respiramos como vivemos. E vivemos como respiramos. A medida que liberamos o que não nos serve mais através da respiração, mudamos os padrões. Mudamos de vida.
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