Você considera natural ficar doente?

Você considera natural ficar doente?

23/10/2016 Coaching Desenvolvimento Humano PNL Psicologia Qualidade de Vida Renascimento 0

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VOCÊ CONSIDERA NATURAL FICAR DOENTE?
Fernando Magalhães | Life Coach

Tenho acompanhado nos últimos tempos amigos, parentes e clientes aparecendo com algum tipo de queixa em relação à saúde, muitas vezes gripados, mesmo tendo tomado a “famosa” vacina contra gripe. Eu e minha esposa fomos contra o fluxo e não tomamos a vacina, e adivinhem? Nós não ficamos gripados!

O dado que considero mais impressionante é que muitos tomaram medicamentos e a gripe não foi embora. Você conhece algum caso assim?

Há alguns anos venho estudando sobre a força das emoções e como o corpo se comunica com a gente. Desde então, tenho conseguido até evitar um problema antigo que eu tinha de gastrite, ou melhor, “gastrite nervosa” que como o próprio nome diz é um sintoma de quando passamos por alguma situação que nos deixa estressados ou ansiosos. Hoje posso afirmar que quando percebo os primeiros sintomas (por estar mais conectado com meu corpo) eu não tomo remédio, simplesmente paro e começo a meditar, a perceber que situação não estou conseguindo digerir ou lidar, e após 5 ou 10 minutos estou muito mais calmo e os primeiros sintomas da gastrite desapareceram.
Você pode ter certeza que é assim com uma gripe ou até mesmo com uma dor de cabeça, o corpo está comunicando que algo está errado e que uma providência precisa ser tomada.

Uma cliente minha, após passar por um processo de coaching em grupo e treinamentos vivenciais de autoconhecimento decidiu sair do mundo corporativo, de um emprego que sugava sua energia, e realizar seu sonho de criança que era ser escritora. Foram 3 semanas se dedicando a este projeto, sentindo-se feliz e realizada, no entanto, ela recebeu uma proposta de uma empresa diferente, que dizia ter valores similares aos dela. Querem saber o que aconteceu? Ela passou uma semana indo trabalhar doente, com febre. Porém, agora com recursos diferentes, começou a comunicar-se com o seu corpo e entendeu qual era o “conflito interno” que ela estava vivendo –  não era apenas a outra empresa na qual ela trabalhava que a estava incomodando, e sim, gastar o seu tempo de vida com um trabalho sem propósito, que não geraria valor nem para ela e nem para outras pessoas, e que a distanciava do sonho de ser escritora.

Estamos vivendo em uma geração onde, em alguns anos, você será considerado fora do padrão caso não tenha depressão ou alguma outra doença relacionada. O mundo está cada vez mais acelerado e queremos soluções rápidas. Se temos uma leve dor de cabeça ou de estômago, logo nos medicamos para nos livrarmos do desconforto, sem ao menos tentar entender o porquê de sua origem, o mesmo acontece com qualquer dor que apareça em nosso corpo, rapidamente tomamos um relaxante muscular ou um anti-inflamatório.
Escutei um caso essa semana de um rapaz que desejava passar no psiquiatra para saber se ele precisava tomar um antidepressivo pois estava se sentindo triste em alguns momentos. Como assim? Desde quando ficar triste esporadicamente é motivo para tomar um remédio para depressão?

Chega! Se não pararmos para respirar e prestar atenção em nosso corpo nos tornaremos cada vez mais escravos de medicamentos. Eu não sou contra remédios, acredito que eles sejam realmente necessários em alguns casos, mas sou contra o uso desmedido dos mesmos e da banalização das doenças.

É muito importante prestarmos atenção ao nosso corpo, ele informa, através de sintomas, tudo que está acontecendo internamente com a gente, mas para que possamos escuta-lo é necessário não estarmos anestesiados com pílulas e fórmulas desnecessárias para nossa saúde física e mental.

 

 

 

 

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